Salário da PCDF será de R$ 7,8 mil


 

Nunca é tarde demais para ser aquilo que sempre se desejou ser.

George Eliot

 

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) lançou ontem um dos concursos públicos mais esperados do ano, o de escrivão de polícia, com oferta de 98 oportunidades imediatas para quem possui graduação em qualquer curso superior. O salário inicial é o grande chamariz da seleção: R$ 7.890,05, para 40 horas de trabalho semanal. O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) é a banca organizadora.

O concurso terá 10 etapas. A primeira delas é a prova objetiva, prevista para 22 de setembro. Os concorrentes disporão de quatro horas e meia para responder a 50 questões de conhecimentos básicos (língua portuguesa, raciocínio lógico, atualidades, noções de informática, noções de administração e de estatística) e 70 de conhecimentos específicos (noções de direito constitucional, administrativo, penal, processual penal e legislação penal extravagante e específica). No mesmo dia, será aplicada também a prova discursiva.

Haverá ainda teste de capacidade física, exames biométricos e avaliações médica, psicológica e de títulos, prática de digitação, sindicância de vida pregressa, investigação social e curso de formação profissional (com duração de 448 horas/aula). Os candidatos homens farão teste dinâmico de barra e, as mulheres, estatístico de barra. Para ambos os sexos serão aplicadas provas de flexão abdominal, meio-sugado e corrida de 12 minutos.

As inscrições estarão abertas no período de 12 a 26 de agosto pelo site: www.cespe.unb.br/concursos. A taxa de participação é R$ 199. Portadores de deficiência concorrem a 5% das vagas.

Revisões
Fernando Cocito, professor de legislação penal extravagante do IMP Concursos, afirma que o Cespe/UnB cobra conhecimento de jurisprudência recente. Portanto, é preciso estudar as súmulas do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF). Outro item que o especialista destaca é a Lei 8.072/1990, que trata dos crimes hediondos. Ela sofreu alterações que devem ser cobradas nas provas.

O professor acredita que os três meses que faltam para a prova são suficientes para os candidatos se prepararem: "Os concurseiros já aguardam o lançamento do edital há algum tempo, agora é reforçar os estudos com revisões e exercícios", afirmou.


Correio Braziliense - 22/06/2013

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