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Mark Twain
Nos últimos sete anos, aposentados e pensionistas fizeram 68 milhões de empréstimos consignados. Essas operações totalizaram R$ 179,9 bilhões. A informação é da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), que analisou dados referentes ao período que vai de 2006 a 2013.
O levantamento da entidade aponta que um terço dos beneficiários fez empréstimos consignados até dezembro de 2013. Segundo a Anasps, 27 milhões de contribuintes estão no Regime Geral de Previdência Social (RGPS), e outros quatro milhões se enquadram na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), que garante o benefício aos homens a partir dos 65 anos e às mulheres que chegaram aos 60 quando comprovam que não possuem renda.
Para o presidente da entidade, Alexandre Barreto Lisboa, os aposentados se prejudicam ao contrair dívidas. “Até 2006, os aposentados nada deviam aos bancos. Desde essa época a associação se posiciona contrariamente a esse tipo de empréstimo”, comentou. Conforme ele, essas operações, de alta rentabilidade para as instituições financeiras, muitas vezes sequer são usadas pelos idosos. “Temos informações dos constrangimentos a que as pessoas mais velhas são submetidas, pois, na maioria dos casos, o dinheiro destina-se aos familiares — filhos, netos, genros e noras”, lamentou.
Ele ainda reclamou que os idosos pagam taxas de juros acima da inflação oficial. “Os beneficiários têm sua capacidade de financiamento limitada a 30% do seu rendimento, mas esse patamar é frequentemente superado, pois muitos deles recorrem a vários bancos ao mesmo tempo”, completou
Correio Braziliense - 07/02/2014
O levantamento da entidade aponta que um terço dos beneficiários fez empréstimos consignados até dezembro de 2013. Segundo a Anasps, 27 milhões de contribuintes estão no Regime Geral de Previdência Social (RGPS), e outros quatro milhões se enquadram na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), que garante o benefício aos homens a partir dos 65 anos e às mulheres que chegaram aos 60 quando comprovam que não possuem renda.
Para o presidente da entidade, Alexandre Barreto Lisboa, os aposentados se prejudicam ao contrair dívidas. “Até 2006, os aposentados nada deviam aos bancos. Desde essa época a associação se posiciona contrariamente a esse tipo de empréstimo”, comentou. Conforme ele, essas operações, de alta rentabilidade para as instituições financeiras, muitas vezes sequer são usadas pelos idosos. “Temos informações dos constrangimentos a que as pessoas mais velhas são submetidas, pois, na maioria dos casos, o dinheiro destina-se aos familiares — filhos, netos, genros e noras”, lamentou.
Ele ainda reclamou que os idosos pagam taxas de juros acima da inflação oficial. “Os beneficiários têm sua capacidade de financiamento limitada a 30% do seu rendimento, mas esse patamar é frequentemente superado, pois muitos deles recorrem a vários bancos ao mesmo tempo”, completou
Correio Braziliense - 07/02/2014
