Carta
- Curso de Redação para Vunesp (Completo)
- Aula 1 - Introdução
- Aula 2 - Funções da Linguagem
- Aula 3 - Figuras de Linguagem
- Aula 4 - Figuras de Pensamento
- Aula 5 - Figuras de Palavra
- Aula 6 - Figuras de Harmonia
- Aula 7 - Descrever, Narrar, Dissertar
- Aula 8 - Descrição
- Aula 9 - Narração
- Aula 10 - Crônica
- Aula 11 - Carta
- Aula 12 - Dissertação
- Aulas de Português
- Aula 1 - Apresentação do Curso
- Aula 2 - Teoria da Comunicação
- Aula 3 - Acordo Ortográfico
- Aula 4 - Ortografia
- Aula 5 - Ocorrência de Crase
- Aula 6 - Período Composto por Coordenação
- Aula 7 - Período Composto por Subordinação
- Aula 8 - Conjunção
Matérias para Concursos Públicos LÍNGUA PORTUGUESA |
A carta é uma modalidade redacional livre, pois nela podem aparecer a narração, a descrição, a reflexão ou o parecer dissertativo. O que determina a abordagem, a linguagem e os aspectos formais de uma carta é o fim a que ele se destina: um amigo, um negócio, um interesse pessoal, um ente amado, um familiar, uma seção de jornal ou revista etc.
Estética
A estética da carta varia consoante a finalidade. Se o destinatário é um órgão do governo, a carta deve observar procedimentos formais como a disposição da data, do vocativo (nome, cargo ou título do destinatário), do remetente e a assinatura.
No caso das correspondências comercial e oficial – textos jurídicos, comunicados, ofícios, memorandos emitidos por órgãos públicos – a linguagem é muitas vezes feita de jargões e expressões de uso comum ao constexto que lhes é próprio.
Quando um exame sugere uma carta como proposta, o aspecto formal, bem como a abertura e o fechamente do texto segundo o jargão, são irrelevantes, pois o que prevalece é o conteúdo e a linguagem.
O gênero epistolar na literatura
É preciso enfatizar que uma obra literária pode apresentar a forma de carta sem, contudo, pertencer ao gênero epistolar como é, por exemplo, o caso de Lucíola, de José de Alencar: a história é narrada através de cartas dirigidas a uma senhora, o que não descaracteriza a obra como romance.
Há exemplos famosos de correspondências apreciativas ou críticas, como as de Machado de Assis, Eça de Queirós, Mário de Andrade e outros escritores.
Enre as cartas doutrinárias, temos as religiosas, como as epístolas de São Paulo, e as políticas, como algumas cartas de Pe. Antônio Vieira.
Veja como Álvaro de Campos dá sua versão jocosamente poética das cartas de amor.
Em breve – continuação da aula...
Aula 1 Aula 2 Aula 3 Aula 4 Aula 5 Aula 6 Aula 7 Aula 8 Aula 9 Aula 10 Aula 11 Aula 12
» Treine com Questões de Concursos