1.896 Questões de Conhecimentos Pedagógicos / Pedagogia 2025

 

 

  • Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo (SEDUC ES)
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    prancheta
    Q45176
    Ano: 2016 Banca: FCC   Órgão: Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo (SEDUC ES)   Nível Superior   Prova: Professor

     

    “Para não se estabelecer uma univocidade conceitual ou qualquer outro tipo de doutrinação teórico-valorativa que desrespeite a pluralidade de pontos de vista filosóficos, os eixos visam a oferecer diretrizes claras e objetivas para a prática docente e trazem uma abertura para opções teóricas, conceituais e de aplicabilidades conforme a escolha do educador de filosofia. Cabe a esse fazer continuamente uma checagem de qual a melhor estratégia didático-metodológica para o processo de aprendizagem do filosofar”.
    “A liberdade de opção teórico valorativa não restringe seu papel formador (o da filosofia), muito pelo contrário, as doutrinações é que podem sufocar a própria possibilidade do filosofar e, paradoxalmente, impedir um diálogo com as outras disciplinas, principalmente com as áreas de humanas”. 
    Os dois excertos acima constam no documento “Currículo Básico Escola Estadual, Ensino Médio, v. 3: Área Ciências Humanas” (2009) na parte relativa à Filosofia do Estado do Espírito Santo. 
    Considere as afirmações abaixo
    I. Afirma-se que muita liberdade teórica e valorativa atrapalha o papel formador da filosofia, visto que pode gerar confusões conceituais e de opções nos jovens estudantes.
    II. Qualquer tipo de doutrinação deve ser banido do ensino de filosofia.
    III. Cabe ao professor de filosofia, como educador, checar quais os melhores conteúdos devem ser oferecidos aos alunos afim de se garantir uma boa univocidade conceitual, cabível num processo formativo de cunho filosófico.
    IV. A filosofia, como um saber específico não deve se preocupar com diálogos com as demais ciências, nem mesmo com as ciências humanas.
    V. A doutrinação é o que sufoca ou impede o próprio filosofar e não a liberdade de escolhas teóricas e valorativas as quais, por sua vez, não limitam o papel formativo da filosofia. 
    Está correto o que se afirma APENAS em  

     


     

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    prancheta
    Q45175

    Conhecimentos Pedagógicos   » Educação e Filosofia

    Ano: 2016 Banca: FCC   Órgão: Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo (SEDUC ES)   Nível Superior   Prova: Professor

     

    Com relação ao desenvolvimento da capacidade de conceituar, em aulas de filosofia, e partindo-se da aceitação da afirmação de que “não há filosofia sem conceito” (Frédéric Cossutta, 2001, p. 41) e de considerações apresentadas por Lídia M. Rodrigo (2009, p. 39 a 63), fica clara a dificuldade da obtenção de resultados positivos nesta empreitada. Até porque, como é dito aí, há duas dificuldades no trabalho com o conceito: a primeira é a da passagem da concretude da experiência à abstração conceptual e a segunda é a da passagem da abstração conceptual às situações singulares da experiência vivida. O texto de Rodrigo apresenta sugestões. Dentre elas a de caminhar gradualmente através de “pontes cognitivas que facilitem a passagem do concreto ao abstrato”. O uso de metáforas, analogias, comparações, exemplificações e outros meios é sugerido, mas com uma ressalva importante: “... é preciso certo cuidado no emprego desses recursos. Eles constituem pontos de apoio para a abstração, não seu substitutivo; um exemplo ou uma analogia, por mais adequados que sejam, não podem ser tomados como equivalentes do próprio conceito”.
    Considere:
     I. Sem conceitos não há filosofia e nem o filosofar.
    II. Em aulas de filosofia, é fundamental o trabalho com o conceito e com a busca de desenvolvimento do processo de conceituar nos alunos.
    III. A busca de desenvolvimento do processo de abstrair por parte dos alunos não é um trabalho fácil, mas é fundamental para que aulas de filosofia sejam, de fato, filosóficas.
    IV. Há caminhos facilitadores deste desenvolvimento e cabe ao professor de filosofia buscá-los, como a utilização de analogias, comparações, exemplificações e outros.
    V. A exemplificação é facilitadora no processo de busca do desenvolvimento da conceituação nos alunos, mas, por si mesma, não basta. Ela é recurso para algo mais que é a produção conceitual.
    Está correto o que se afirma em 

     


     

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    prancheta
    Q45174

    Conhecimentos Pedagógicos   » Educação e Filosofia

    Ano: 2016 Banca: FCC   Órgão: Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo (SEDUC ES)   Nível Superior   Prova: Professor

     

    “Mesmo não sendo simples, o trabalho docente costuma parecer muito modesto aos olhos do pesquisador ou do especialista, uma postura elitista que não se sustenta quando se leva em conta sua relevância para a consolidação de um projeto democrático de acesso ao saber. Na conjuntura posta pelo atual ensino médio, cabe ao professor ser o mediador entre a filosofia e os alunos iniciantes, que não possuem ainda as qualificações requeridas para ter acesso a esse saber por conta própria, o que supõe que ele seja capaz de traduzir em termos simples um saber especializado. Para dar conta dessa tarefa, muitos desafios precisam ser superados, desde as deficiências de sua formação e as carências de seus alunos, até condições institucionais adversas ao ensino da disciplina, como, por exemplo, o tempo exíguo que lhe é destinado na grade curricular.”
    (RODRIGO, 2009, p. 71)
    A partir do texto acima, é correto afirmar: 

     


     

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    prancheta
    Q45173

    Conhecimentos Pedagógicos   » Educação e Filosofia

    Ano: 2016 Banca: FCC   Órgão: Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo (SEDUC ES)   Nível Superior   Prova: Professor

     

    Diversos estudiosos de metodologia de ensino de filosofia insistem na necessidade de não apenas oferecer informações filosóficas aos alunos, mas também, em buscar, nas aulas de filosofia, desenvolver neles algumas características próprias do filosofar. Alguns destes estudiosos reportam-se a uma fala de Kant posta desta forma: não se deve ensinar filosofia e sim a filosofar. Lídia M. Rodrigo (2009) diz algo a respeito: “Retoma-se, assim, a perspectiva posta pelos PCN sobre o ensino de filosofia, ao propor que a aquisição de um conteúdo filosófico esteja vinculada à apropriação de um método de acesso a esse conhecimento”. Ao se referir a alguns estudiosos, diz ela que eles apontam três aspectos como “definidores da prática do ensino de filosofia: problematizar, conceituar e argumentar”. 
    A partir do texto acima, é correto afirmar: 

     


     

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    prancheta
    Q45172

    Conhecimentos Pedagógicos   » Educação e Filosofia

    Ano: 2016 Banca: FCC   Órgão: Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo (SEDUC ES)   Nível Superior   Prova: Professor

     

    Considere o texto e as afirmativas abaixo.
    Sabe-se que uma caraterística distintiva do discurso filosófico é a presença, neste discurso, da argumentação. Tudo que se afirma deve ser acompanhado por argumentos ou, o que é mesmo, por justificações. Sem argumentos ou justificações, as afirmações são vazias. Um dos objetivos educacionais (um deles, não apenas ele) de aulas de filosofia é o de desenvolver nos estudantes sua competência argumentativa, aliás, necessária nos mais variados aspectos da existência humana. Diversos recursos podem ser utilizados visando ao desenvolvimento da capacidade argumentativa em aulas de filosofia. Alguns deles estão presentes nas citações que se seguem: “A argumentação e o debate foram expulsos das aulas” “Um dos instrumentos mais adequado para esse trabalho é o estudo do texto filosófico, ou de alguns recortes, que possam ser tomados como unidades de leitura, visto ser ele um texto essencialmente argumentativo”. “Outra atividade fundamental ao desenvolvimento da capacidade argumentativa é a produção de textos por escrito”.
                                                                                                   (GALICHET, apud RODRIGO, 2009, p. 65)
    I. Afirmações sem argumentos ou justificativas são vazias. Compete, também ao ensino de filosofia, auxiliar no desenvolvimento da capacidade de argumentar.
    II. O debate argumentado é uma boa estratégia para o desenvolvimento da capacidade de oferecer e de avaliar argumentos.
    III. A elaboração de textos escritos nos quais haja solicitação de posições a respeito de algo, seguidas de argumentos, pode auxiliar no desenvolvimento da capacidade argumentativa dos estudantes no ensino médio.
    IV. A análise de textos filosóficos buscando neles as teses defendidas e os respectivos argumentos favorece não apenas a compreensão do pensamento do filósofo, mas contribui para o aprimoramento da capacidade argumentativa dos alunos.
    V. Saber argumentar é saber oferecer boas razões ou justificativas consistentes para posições que se tenha ou para afirmações que se façam.
    Está correto o que se afirma em

     


     

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