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Questões Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO) 2025

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  • Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO)
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    prancheta
    Q35023

    História   » História Geral

    Ano: 2015  Órgão: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO)   Nível Superior   Prova: Professor História

     

    Leia o texto a seguir:
    A política no pódio: episódios de tensões e conflitos nos Jogos Olímpicos da Era Moderna
    Flavio de Campos
          Em tempos de protestos e conflitos em praças esportivas brasileiras, este artigo tem como objetivo retomar alguns episódios marcantes de tensões e enfrentamentos ideológicos ocorridos durante a história dos Jogos Olímpicos de Verão da Era Moderna. Pretende-se questionar a perspectiva, contida nos discursos oficiais do Comitê Olímpico Internacional, entre os organizadores dos mais diversos países e de setores expressivos da imprensa, de que a política e os esportes devem estar apartados em nome do espírito olímpico. A referência a tais episódios demonstra como as situações históricas revelam a recorrência das práticas e confrontos políticos mais ou menos explícitos. 
    CAMPOS, F. de. A política no pódio: episódios de tensões e conflitos nos Jogos Olímpicos da Era Moderna. História USP, São Paulo, n. 108, jan./mar. 2016. Disponível em: . Acesso em: 20 ago. 2016. 
    O artigo publicado na Revista da Universidade de São Paulo (USP) traz inferências quanto a questões políticas, sociais e culturais (co)relacionadas à História das Olimpíadas. 
    Analise os itens a seguir, julgue-os e posteriormente assinale a alternativa correta: 
    I. Na Antiga Grécia, a trégua sagrada (εκεχερία – ekechería) era proclamada a cada quatro anos por emissários que anunciavam a realização dos Jogos Olímpicos. Assim, as hostilidades entre as póleis deveriam ser suspensas e garantidos salvo-condutos nos percursos de ida e volta da cidade de Olímpia, considerada como território neutro e inviolável durante as competições. 
    II. Em 393 d.C., Ambrósio, bispo de Milão, obteve do imperador romano Teodósio a proibição aos Jogos Olímpicos, a principal referência lúdica da cultura clássica. Em um contexto de afirmação do cristianismo e de luta contra os mais diversos paganismos, o combate aos jogos fúnebres e às reminiscências aos demais jogos helênicos (píticos, nemaicos e ístmicos) fez parte do programa de ação das lideranças cristãs que procuravam estabelecer a sua hegemonia diante de outros sistemas de crenças e práticas devocionais no Mediterrâneo.
    III. O resgate dos Jogos Olímpicos no final do século XIX, capitaneado por Pierre de Freddy, o barão de Coubertin, foi estimulado pelas proposições do cristianismo atlético ou cristianismo muscular, que se desenvolvera, sobretudo nas escolas inglesas, articulando-o a uma visão idealizada do mundo grego, que serviria de preceptiva para as práticas esportivas dos sportsmen
    IV. Berlim foi a cidade escolhida para sediar os Jogos de 1916. Os dirigentes do Comitê Olímpico Internacional acreditavam que a indicação da Alemanha pudesse contribuir para evitar a eclosão da guerra, como se fosse possível uma ekechería no mundo contemporâneo. Pelo contrário, a guerra impediu a realização da VI Olimpíada da Era Moderna. O mesmo voltaria a acontecer em 1940 e em 1944, no contexto da Segunda Guerra Mundial. Ainda assim, esses jogos são oficialmente contados, mesmo que não realizados. 

     

     


     

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    prancheta
    Q35024

    História   » História Geral

    Ano: 2015  Órgão: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO)   Nível Superior   Prova: Professor História

     

    Leia os excertos a seguir:
    Excerto I
    Uma das primeiras teorias sobre a tecnologia aborda enfaticamente seu caráter transformador da sociedade. Neder denominou essa corrente de pensamento instrumentalista; segundo ele, ― este seria como um suporte instrumental para realizar valores e desejos, sendo os meios tecnológicos neutros . Herdeira do otimismo com o progresso, desde a filosofia do iluminismo do século XVIII, a tecnologia materializa-se apenas em meios para atingir determinados fins. 
    Excerto II
    Na concepção de Agazzi, até os anos cinquenta pode-se dizer que a ciência era considerada como o campo de investigação desinteressada, imparcial, e objetiva da verdade; como depósito do conhecimento infalível, descontaminada de pressões e influências externas. Bem estabelecida por cima de todo conflito ideológico e disposta de imediato a ajudar à humanidade a resolver qualquer tipo de problema graças à riqueza de seus instrumentos. O tom desse discurso se potencializou tanto por meio da autonomia da ciência em relação à sociedade quanto da sua neutralidade. 
    Excerto III
    Dagnino descreve a respeito da concepção da neutralidade científica em sua obra. Para esse autor, enquanto o Iluminismo difundiu o ideal da neutralidade, o Positivismo, no século XIX, potencializou novos desdobramentos dessa percepção. Desvinculada do primado religioso, no positivismo, a razão subverteria a subjetividade para reproduzir a realidade fielmente, principalmente, ao reforçar o caráter de verdade do conhecimento científico. Assim, ainda segundo o autor, ―[...] a neutralidade da ciência parte de um juízo de que a ciência e a tecnologia não se relacionam com o contexto no qual são geradas. Assim, permanecer sempre isolada é um objetivo e uma regra da boa ciência.
    SILVA, G.B; BOTELHO, M. I. V. Ciência, tecnologia e sociedade: apontamentos teóricos. Temporalidades – Revista Discente do Programa de Pós-Graduação em História da UFMG. v. 8, n. 1 (jan./maio 2016) – Belo Horizonte: Departamento de História, FAFICH/UFMG, 2016. Disponível em:  . Acesso em: 20 ago. 2016 
    Com base nos apontamentos teóricos expostos nos excertos, podemos argumentar que os textos demonstram:

     


     

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    prancheta
    Q35013

    História   » Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

    Ano: 2015  Órgão: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO)   Nível Superior   Prova: Professor História

     

    A História da Alimentação, a partir do conceito de cultura material, contribui para a compreensão das práticas e representações sociais. Assim, o alimento revela-se uma importante categoria para a análise das rupturas e continuidades históricas, visto que ele expressa aspectos da dinâmica social. Deste modo, e considerando a História da Alimentação no período do Brasil Colonial, é possível afirmar que: 

     


     

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    prancheta
    Q35012

    História   » História Geral

    Ano: 2015  Órgão: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO)   Nível Superior   Prova: Professor História

     

          “Ogum, que conhecia o segredo do ferro, não tinha dito nada até então. Quando todos os outros orixás tinham fracassado, Ogum pegou o seu facão, de ferro, foi até a mata e limpou o terreno.
          Os orixás, admirados, perguntaram a Ogum de que material era feito tão resistente facão. Ogum respondeu que era de ferro, um segredo recebido de Orumilá.
    Ogum, que conhecia o segredo do ferro, não tinha dito nada até então. Quando todos os outros orixás tinham fracassado, Ogum pegou o seu facão, de ferro, foi até a mata e limpou o terreno.
          Os orixás invejaram Ogum pelos benefícios que o ferro trazia, não só a agricultura, mas como à caça e até mesmo à guerra. Por muito tempo os orixás importunaram Ogum para saber o segredo do ferro, mas ele mantinha o segredo só para si.
          Os orixás decidiram então oferecer-lhe o reinado em troca de que ele lhe ensinasse tudo sobre aquele metal tão resistente. Ogum aceitou a proposta.
          Os humanos também vieram a Ogum pedir-lhe o conhecimento do ferro. E Ogum lhes deu o conhecimento da forja, até o dia em que todo caçador e todo guerreiro tiveram suas lanças de ferro. [...]
          Apesar de Ogum ter aceitado o comando dos orixás, antes de mais nada ele era um caçador.[...]
          Os humanos que receberam de Ogum o segredo do ferro não o esqueceram. Todo mês de dezembro, celebram a festa de Uidê-Ogum. [...] Ogum é o senhor do ferro para sempre.”
    (disponível em: http://www.palmares.gov.br/005/00502001.jsp?HC D_chave=63, acesso em 1º de agosto de 2016). 

    A Lei n.º 10.639/03, ao alterar a Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9.934/96), tornou obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana em todas as áreas e em todos os níveis da educação. Nesse sentido, a possível abordagem de um conto da mitologia africana, como o apresentado acima, atenderia aos seguintes objetivos, exceto: 

     


     

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    prancheta
    Q35011

    História   » História Geral

    Ano: 2015  Órgão: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO)   Nível Superior   Prova: Professor História

     

    Surgida na França, durante a década de 1920, esta tendência historiográfica estabeleceu a relevância de aspectos da vida privada, da cultura e das mentalidades como temas dignos da pesquisa histórica. Ao admitirem a contribuição de outras ciências, terminaram por ampliar o conceito de tempo histórico e propuseram novos objetos e procedimentos metodológicos.
    O trecho acima refere-se à/ao:

     


     

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